Os Angolanos dizem que a corrupção aumentou e que os cidadãos correm o risco de retaliação se a denunciarem, segundo dados recentes do Afrobarometer

Descrição

A maioria dos Angolanos afirma que a corrupção no país está a piorar, que as pessoas comuns correm o risco de retaliação se denunciarem os casos e mostra-se insatisfeita com os esforços do governo no combate à corrupção no país.

Por essa razão sugere que os meios de comunicação social actuem como um fiscalizador do governo, investigando e informando constantemente sobre os erros do governo e sobre a corrupção.

Os dados são recentes e foram revelados pelo Afrobarometer.

Quase metade dos Angolanos viveu uma situação de pobreza extrema no ano passado; a maioria relata uma deterioração das condições económicas

Descrição

A situação económica do país piorou em comparação com 12 meses atrás. Quase metade dos cidadãos viveu situação de pobreza extrema durante o ano passado.

Os residentes rurais são mais propensos a relatar que experimentaram uma situação de pobreza extrema e de insegurança alimentar.

Os dados são do mais recente inquérito do Afrobarometer.

Democracia processo que avançar cautelosamente

Descrição

Há cerca de trinta e três anos que Angola desejou ser um país onde a democracia fosse a base política e a essência do seu estado. Um estado democrático de direito, mais propriamente. 

Para ser fiel ao texto da Constituição da República de 2010, “A República de Angola é um Estado Democrático de Direito que tem como fundamentos a soberania popular, o primado da Constituição e da lei, a separação de poderes e interdependência de funções, a unidade nacional, o pluralismo de expressão e de organização política e a democracia representativa e participativa”.

A maioria dos Angolanos sente-se livre para votar de acordo com a sua consciência, mas apenas metade se sente livre de exprimiras suas ideias

Descrição

A maioria dos Angolanos diz sentir-se livre para votar de acordo com a sua consciência e para aderir a organizações políticas da sua escolha.
No entanto, poucas pessoas declaram ter participado em actividades políticas durante o ano passado, tais como juntar-se a outras pessoas para pedir medidas ao governo, publicar sobre política ou assuntos comunitários nas redes sociais, contactar os meios de comunicação social ou participar num protesto.

Não estamos a seguir na melhor direcção

Descrição

A forma como os angolanos vêem o rumo que toma o país está a deixá-los senão desesperados, com certeza está a deixá-los preocupados. Uma preocupação que já mal se consegue esconder a julgar quer pela voracidade dos desabafos nas redes sociais, quer nas várias conversas em táxis, mercados e pracinhas, quer nos grupos que se juntam para fechar o dia a volta de uma mesa de bar.

Bens essenciais faltaram a muitos angolanos em 2023

Descrição

Em 2023 o número de angolanos que experimentou situação de privação de bens essenciais, passou da metade.
 
Segundo o último relatório da Ovilongwa - Estudo de Opinião Pública – seis em cada dez pessoas em Angola viveram alguns tido dessa experiência durante os 365 dias do ano sem qualquer interrupção.

Bens como saúde, água potável, alimento, rendimentos ou salário, bem como combustível para confecção dos alimentos estiveram em análise durante o estudo.

Crescimento do fundo do poço da pobreza continua

Descrição

A pobreza continua a ser uma realidade que ao que parece ainda vai permanecer entre os angolanos por muito mais tempo, caso nada se faça para se inverter o quadro.

Vários programas foram anunciados e outros implementados, contudo o quadro ainda preocupa, de triste que é. Duas leituras neste particular podem ser feitas: ou a situação de pobreza era aterradora e os programas conseguiram trazê-la para apenas um nível de medo, ou então os programas não geraram os resultados desejados e por isso se vai descendo cada vez mais.

Sumário de resultados da 9 ronda do Afrobarometer

Descrição

Afrobarometer, organização sem fins lucrativos com sede no Ghana, é uma rede de pesquisa pan-africana e apartidária, que fornece dados confiáveis sobre as experiências e avaliações dos africanos sobre a democracia, a governação e a qualidade de vida. Foram realizadas 8 rondas de pesquisa em cerca de 39 países, desde 1999. A Ronda 9 de pesquisa tem o seu término previsto em 2023. Os parceiros nacionais do Afrobarometer realizam entrevistas face-a-face na língua da escolha do entrevistado, com uma amostra nacional representativa

Governo angolano percepcionado como incapaz de conter o crescimento da corrupção

Descrição

Entre 2018 e 2022, Angola melhorou do 165º para o 116º lugar no Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional, em grande parte devido à força das reformas anticorrupção introduzidas após a posse do Presidente João Lourenço em setembro de 2017 (Transparência Internacional, 2023; Ropes & Gray, 2021). Em Fevereiro e Março de 2023, as manchetes explodiram com acusações públicas de tráfico de drogas envolvendo altas patentes da polícia nacional e o envolvimento em casos de peculato, extorsão e corrupção contra o juiz presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, e a juíza pre

Angolans see growing corruption

Descrição

Between 2018 and 2022, Angola improved from 165th to 116th on Transparency International’s Corruption Perceptions Index, largely on the strength of anti-corruption reforms introduced after the inauguration of President João Lourenço in September 2017 (Transparency International, 2023; Ropes & Gray, 2021). In February and March 2023, headlines exploded with public accusations of drug trafficking against senior national police officers and of involvement in embezzlement, extortion, and corruption against Supreme Court Chief Justice Joel Leonardo, whose offices were closed and searched by the
Subscrever